Aplicação do Método Indirecto a um exemplo com 1 Fase de Produção e que dá origem a Produção Acabada (PA) e produção defeituosa considerada Perda Anormal.
1. DADOS ENUNCIADO
NOTA: O método Indirecto tem resolução diferente consoante a empresa utilize o critério valorimétrico FIFO ou CMP.
A. RESOLUÇÃO PELO CMP:
1º Débitos na Conta de Fabricação:
Na conta da Fase I colocar os dados iniciais dados pelo enunciado:
A partir de agora temos de encontrar os custos para valorização das Ef e dos PA.
2º Cálculo Auxiliar – Unidades Equivalentes
O M. Indirecto assume que os custos devem ser repartidos em função da produção efectiva do mês, isto é, sobre as unidades que se produziram no mês em análise. Assim, as Ei e Ef de PVF não foram 100% produzidas nestes mês. As Ei trazem um determinado grau de acabamento do mês anterior e as Ef vão ficar apenas terminadas num determinado grau. Neste caso concreto verificamos que:
Ei trazem do mês anterior 70% de MP + 10% de CT e as Ef ficaram apenas concluídas em 90% de MP + 70% de CT
NOTAS: 1. O PA tem sempre 100% de acabamento para qualquer uma das componentes (MP e CT), pq já está acabado. 2. O PA tem sempre 100% de acabamento para qualquer uma das componentes (MP e CT), pq já está acabado à semelhança do PA. Só tem é defeitos de produção. 3. Nas linhas da Ei e EF devemos colocar os graus de acabamento indicados no enunciado. 4. As UE obtém-se através da multiplicação do grau de acabamento respectivo pelas Unidades Reais. Ex.: MP do PA: 10.000 x 100% = 10.000 5. A coluna das unidades, corresponde às unidades reais indicadas na conta de fabricação (T).
3º Cálculo da Produção Equivalente (PE)
NOTAS: 1. No Custos devemos identificar todas as componentes do mês, neste caso, em particular, temos MP e CT 2. Os pontos 2. e 3. são preenchidos com base no cálculo que fizemos no cálculo das UE (2º Passo) 3. O ponto 4. é a soma em linha do PE (2.) + Ei (3.) 4. O Custo do Mês (5.) não é mais do que o valor que nos indicam para cada componente do custo de produção (ver T) 5. O Custo das Ei (6.) não é mais do que o valor que nos indicam para cada componente do custo de produção que transitou para este mês (ver T) 6. O Custo Total resulta da soma em linha do C. Mês (5.) + C. Ei (6.) 7. O Custo Médio (8.) é o valor unitário médio a que iremos valorizar todas as unidades produzidas e resulta de: C. Total (7.) / Total UE (4.)
4º Valorização das Existências Finais de PVF
Ef = UE (MP) x C.Médio (MP) + UE (CT) x C.Médio (CT) = 1.800 x 48€ + 1.400 x 40€ = 142.400€
5º Custo dos PA
Nesta fase, ficamos a conhecer o custo médio unitário a que iremos valorizar as saídas de armazém (PA).
Após sabermos o valor das Ef que ficaram em curso, já conseguimos saber os custos atribuídos ao PA. Assim, através da demonstração do CIPA, ficamos a conhecer que cada unidade acabada custa à empresa 88€. Mas, não nos podemos esquecer que 1.000 unidades são defeituosas e nós considerámos como perda anormal, logo temos de as valorização também a 88€.
Boa tarde TANIA SARAIVA,
Qual é o livro que aconselha para Gestão de custos industriais dado que pretendo fazer contabilidade analítica? Onde posso obter mapas de gestão, se possivel em excel?
cumprimentos,
José Freitas
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Olá José,
O livro mais completo de contabilidade analítica é o livro do professor Caiado, António C. Pires, Contabilidade Analítica e de Gestão. Outra alternativa é o livro de Pereira, Carlos Caiano, Franco, Victor Seabra, Contabilidade Analítica.
Em relação a mapas de excel terá de os construir porque não acho que haja mapas pré-feitos. Eu fiz os meus para as minhas aulas, mas cada mapa tem as suas características específicas.
Cumps,
TS
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Sobre a matéria de Contabilidade de Gestão II tens alguma coisa?
(Orçamento de Tesouraria, Orçamento Financeiro, Demonstração de Resultados e Desvios Contabilísticos)
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obrigada por existires amei
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de nada Alertina
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