CVR – Custo, Volume e Rendibilidade
Formulário Resumo
Esquema Resumo:
Legenda:
- CDM – Custos Diferenciais Médios
- CF – Custo Fixo
- cf – Custo Fixo Unitário
- CT – Custo Total
- CV – Custo Variável
- cv – Custo Variável Unitário
- cv (p) – Custo Variável médio do mix de produtos
- GAC – Grau de Alavanca Combinado
- GAF – Grau de Alavanca Financeiro
- GAO – Grau de Alavanca Operacional
- MC – Margem Contribuição
- mc – Margem Contribuição Unitária
- MS – Margem Segurança
- MS% – Margem Segurança em Percentagem
- PDM – Proveitos Diferenciais Médios
- pv – Preço de Venda
- pv (p) – Preço de Venda médio do mix de produtos
- Q – Quantidade
- Q’ – Quantidade no Ponto Crítico Económico
- R – Resultado
- RAI – Resultado Antes de Imposto
- RL – Resultado Líquido
- RO – Resultado Operacional
- V – Vendas
- V’ – Vendas no Ponto Crítico Económico (Break Even)
- Delta – Variação
TS
Tânia podias dar-me uma ajuda:
A empresa TELE-ALFA, SA, dedica-se ao fabrico de telemóveis de um único modelo. No período N obtiveram-se os seguintes dados:
Capacidade normal 1.200.000 unidades
Produção do período 960.000 unidades
Gastos fixos fabris 900.000 euros
Gasto variável unitário 2,85 euros
Preço de venda unitário 4,80 euros
A empresa segue o disposto no SNC pelo que a margem de contribuição das vendas do período (800.000 unidades) foi de:
a) 960.000€.
b) 900.000€.
c) 840.000€.
d) Nenhuma das anterior
mandei um mail com os comentários a este exercício
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Boa tarde Sandra,
este é um exercício simples de aplicação dos pressupostos, quando temos uma produção diferente da capacidade normal.
A Margem de Contribuição ou Bruta resulta da diferença entre as Vendas e o CIPV (custo industrial das vendas). Logo, em primeiro lugar temos conhecer o custo unitário de produção do período em análise (N).
CIPA = CV + CF = 2,85€ + 900.000€/1.200.000 unids = 2,85€ + 0,75€ = 3,60€/unid.
Nota: dividimos os custos fixos fabris pela capacidade normal, porque são os custos que independentemente da empresa produzir muito, pouco ou nada terá sempre de suportá-los para a sua capacidade máxima (1.200.000 unidades).
De seguida basta calcular o CIPV, dado não haver variação de existências resulta apenas da multiplicação da quantidade vendida pelo CIPA unitário: 3,60€ x 800.000 = 2.880.000€
A MC resulta de : V – CIPV = 3.840.000€ – 2.880.000€ = 960.000€
Cumps,
TS
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nao ha exercícios sobre Orcamentos no Bloger? que me possa aranjar
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Olá Deodato,
vou tentar colocar um esta semana.
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Obrigada Tânia, realmente assim faz sentido visto desta maneira.
Então sempre que temos uma capacidade normal de produção diferente da produção real teremos que calcular primeiro o CIPA. Parece me que já entendi.
Mais uma vez obrigada.
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Olá Sandra!
Sempre que houver uma capacidade normal estabelecida e conhecida será essa a base de repartição dos gastos fixos fabris.
Cumps
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Bom dia Tânia. Será que me poderia ajudar nesta questão ?
Certa empresa fabrica e vende o produto Gama ao preço unitário de € 30/unidade. Para o efeito dispõe de instalações fabris com capacidade para produzir 100.000 unidades/período. A empresa suporta gastos com transportes e comissões, no valor de 20% da faturação emitida. Em certo período entraram em armazém de produtos acabados vindos da fábrica 60.000 unidades. A empresa suportou gastos com o consumo de matérias e outros materiais directos no montante de € 480.000 e gastos de conversão variáveis e fixos de € 240.000 e € 314.000, respetivamente. Os gastos não fabris de natureza fixa somaram € 280.000. Para a empresa obter um resultado de 10% do montante da facturação, tem de fabricar e vender: a) 72.000 unidades. b) 66.000 unidades. c) 60.000 unidades. d) 54.000 unidades.
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Olá Raquel,
nesta situação temos de assumir que a empresa segue o sistema de custeio total. Logo, em primeiro lugar dever calcular o CIPA unitário face à produção do mês: MP + Gastos de conversão variáveis e fixos
Após este cálculo basta efectuar a simulação de uma DR para cada quantidade indicada e irá concluir que será necessário vender 72.000 unidades.
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Olá Professora!
Gostaria que me esclarecesse a seguinte dúvida, relativamente ao modelo CVR, por favor:
Se estivermos perante uma empresa que produz vários produtos, e as quantidades produzidas de cada um são superiores às quantidades vendidas (havendo, então, existências finais de produtos acabados), o ponto crítico é calculado com base nas quantidades vendidas ou nas produzidas?
De acordo com um dos pressupostos do modelo, a produção tem de ser igual às vendas (aliás, o CVR não dá importância à variação de existências) e, por isso, analisamos o problema como se toda a produção tivesse sido vendida para calcular o ponto crítico? Ou analisamos como se só tivéssemos produzido a quantidade que vendemos efectivamente?
Já agora, se fosse ao contrário e houvesse existências iniciais de produtos acabados, o tratamento do problema seria o mesmo?
Muito obrigada,
Joana
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Olá Joana,
excelente abordagem ao tema, de facto um dos pressupostos/ limitações do modelo de CVR é o facto de exigir Quantidade vendida = Quantidade produzida (ou seja, sem variação de stocks). No caso de divergência entre os valores 8seja por existências finais ou iniciais) e tendo em conta um dos princípios básicos da contabilidade (continuidade da empresa) devemos considerar a quantidade produzida (excepção se o professor/enunciado der outra indicação). por exemplo, se os restantes custos apresentados estão em função das vendas (custos distribuição, custos administração e financeiros) então o mais correcto é fazer a análise pelas quantidades vendidas.
A análise de CVR completa (MSegurança, V’, Q’, GAO, GAF, GAC, MContribuição e análise de incerteza) deve ser realizada com base na mesma quantidade.
Cumprimentos,
Tânia Saraiva
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