Contabilidade de Custos | Gestão | Analítica – O Custo Industrial

Criei esta categoria para ajudar quem precisar de algumas dicas para Contabilidade de Gestão ou Planeamento e Controlo de Gestão.

Cálculo do Custo Industrial de Produção:

Fonte: adaptado do livro Contabilidade de Gestão de António C. Pires Caiado

Análise do Esquema apresentado:

O Custo Industrial de Produção (CIP) é constituído por 3 principais componentes: Matéria-prima, Mão-de-Obra Directa e Gastos Gerais de Fabrico.

  • Matéria-Prima (MP): EiMP + (Compras + Custos de compras – Devoluções – Descontos Comerciais) – EfMP
  • Mão-de-Obra Directa (MOD): Salários dos Operários + Custos Sociais
  • Gastos Gerais de Fabrico (GGF): Ei Materiais Indirectos + Compras Materiais Indirectos – Ef Materiais Indirectos + MOI + Outros custos de produção indirectos (energia eléctrica, amortizações dos equipamentos, das máquinas e do edifício industriais, etc.)
  • NOTA: Materiais Indirectos inclui Matérias Subsidiárias e/ou Materiais Diversos

O Custo Industrial da Produção Acabada (CIPA) corresponde ao custos industriais que ocorreram durante o período (CIP), acrescentando o valor de produção não acabada (PVF) existente no início do período e retirando o valor de produção não acabada do fim do período.

O Custo industrial da Produção Vendida (CIPV) resulta de aos custos industriais incorporados nos produtos (CIPA), acrescentarmos o valor de produção acabada (PA) existente no início do período e retirando o valor de produção acabada do fim do período.

Custo Complexivo obtém-se somando ao Custo industrial da Produção Vendida (CIPV), os Custos Não Industriais: Custos de Distribuição, Custos Administrativos e Custos Financeiros.

Legenda:

  • Ei – Existências Iniciais
  • Ef – Existências Finais
  • C.Primo: Custo das Matérias-Primas e Mão-de-Obra Directa
  • C.Transformação: Custo da Mão-de-Obra Directa e dos Gastos Gerais de Fabrico
  • MOI – Mão-de-obra Indirecta

TS

266 Replies to “Contabilidade de Custos | Gestão | Analítica – O Custo Industrial”

    1. Olá Isabel,

      pode ver o artigo sobre Sistemas de Custeio onde se apresenta o cálculo do CIPA pelos 3 sistemas de custeio que se aplicam em Portugal.

      Mas o cálculo do custo industrial pelo sistema de custeio racional assenta na ideia de incluir os Custos fixos industrias na proporção da produção. Isto é:

      CIPA = C.Variáveis + C.Fixos x (Actividade Real / Actividade Normal)

      C. Variáveis = incluem todos os custos industriais que variam com a produção: MP, MOD componente variável e os GGF variáveis, como a energia, matérias subsidiárias, entre outros

      C.Fixos = incluem todos os custos industriais que independentemente do nível de actividade da empresa são assumidos, por exemplo: renda da fabrica, depreciações / amortizações, MOD componente fixa, etc.

      Actividade real corresponde à produção real do período em análise, enquanto a Actividade Normal seria a actividade expectável para a capacidade instalada na fabrica.

      Exemplo: A empresa XPTO tem uma capacidade instalada para 50.000 unidades, no mês passado produziu 40.000 unidades.

      40.000 = actividade real
      50.000 = actividade normal

      Segundo o SCRacional apenas 80% (40.000/50.000) dos C.Fixos Industriais devem ser imputados aos produtos, isto é ao Custo Industrial.

      Cumps,
      TS

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      1. Boa Noite. Acompanho o seu blogue há algum tempo. Estou com um exercício proposto por um professor mas não consigo resolver. Será que lho posso enviar para me ajudar? não encontro nada aqui parecido. obrigado.

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      2. Boa tarde. Pedia que mee ajudasse na resolucao deste exercicio. A Semoc, Lda comercializou três produtos, com a seguinte repartição de vendas, em percentagem: X – 30, Y – 40, Z – 30. As margens alcançadas por cada produto foram X – 15%, Y – 30% e Z – 55%.

        Os custos fixos suportados foram 10.000.00 MT para um volume de vendas realizado de 36.000,00 MT, verificando – se as comdições da teoria CVR. Pretende – se:

        Ponto crítico em valor da empresa para aquele ano. Novo ponto crítico da empresa para um investimento que os proprietários admitem realizar, no valor de 5.000,00MT em custos fixos, mantendo – se todos os outros pressupostos.

        Cumprimentos

        Paulo

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      3. novo na area vc me fez sonhar mas gostei, o que está acima descrito é a simplificação da formula CIPA=MD+MOD+GGF+ExfPvf-ExfPvf

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      4. Olá, Tánia.

        eu sou o Afonso Coxe, estudante do 3º Ano de Ciência Politica e Administração do Território e tenho a contabilidade analítica como cadeira semestral, a professora deixou um exercício que nao consigo resolver.

        Posso enviar para a Tánia ajudar?

        Saudações

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      5. Ola Afonso,

        Se for dicas e orientações envie-me para o meu e-mail e com a sua tentativa de resolução. Se for para eu resolver entra como consultoria e aí cobro valores de acordo com a exigência do exercício.

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      6. Olá Afonso claro que sim. Mas atenção que tens de me enviar a tua tentativa de resolução para eu te orientar. Se for para eu resolver isso é trabalho de consultoria e tem um custo associado.

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  1. GOSTEI MUITO, E DIZER QUE ESTAS FORAM AS MELHORES E MAIS SIMPLES DAS EXPLICAÇOES FACIL DE COMPREENDER. NAO DEIXA ESSE CORAÇÃO. BJS DA ANTÓNIA CHUMBO RODRIGUES

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    1. Olá Antónia,

      agradeço o comentário. E estou sempre à disposição para ajudar a tornar a Contabilidade mais simples e divertida!

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    1. Olá Domingos,

      repare que Custo Comercial Complexivo resulta da soma dos custos realizados pela empresa em determinado período não industriais: Distribuição + Administrativos + Financeiros, enquanto o conceito “Custo Completo” é aplicado ao Sistema de Custeio Completo ou Total, como é mais conhecido.

      É que falar em Custos Complexivos não é o mesmo que, falar de Custos Completos.

      O Custo Completo é o termo que se aplica ao sistema de custos completos (ou Sistema de Custeio Total), em que todos os custos são introduzidos no circuito contabilístico analítico. Isto é, o conjunto dos custos diretos e indiretos industriais são encaminhados até ao cálculo do CIPV (custo industrial dos Produtos Vendidos).

      Espero ter esclarecido as suas dúvidas!
      TS

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      1. Ola eu tenho uma duvida prciso de esclarecimento tenho que calcular a existencia do dia 5 tenho 105.000 litros de olho que entrou no armazem dia 5 e tenho tambem 260.000 litros de existente na dia 4 para 5 qual e existencia do dia?

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      2. Olá Mafuta,

        se bem entendi o teu enunciado, tens:
        no dia 4 em armazém: 260.000 litros (que não foram vendidos/consumidos no dia 5)
        no dia 5 acrescentas ao armazém: 105.000 litros?
        Se for este o cenário digo-te que tens em armazém 365 mil litros.

        Agora se no dia 5 só existe 105.000 litros porque o restante do dia 4 foi consumido/vendido só tens 105.000 litros.

        Cumps,
        TS

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    1. Olá Sofia,

      irei criar um post que explique como aplicar o método das unidades equivalentes para calcular as Ef e PA.

      Qual a sua urgência?

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      1. Olá.
        Tenho um pouco de urgência uma vez que irei ter exame no dia 20 Abril.

        Tenho alguns exercicios de exame que tenho que resolver dos quais tenho algumas duvidas. Será que podera ajudar na resolução?
        Obrigada

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      2. Ola Tania, tenho um exercicio de 2 produtos que pede para calcular CIPA, gostariade saber qual e o valor que devo usar para material prima depois de abrir o T pois pensei que fosse o valor da MP consumida mas Segundo a coreccao da minha docente nao e o valor que usaram e no dia que fizeram coreccao eu xtava ausente. agradcia

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      3. Olá Celeste,

        no cálculo do CIPA devemos utilizar sempre a MP consumida. Mas só conhecendo o exercício em causa é que consigo compreender a resolução da sua docente. Pode-me enviar os dados?

        Cumps,
        TS

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  2. Olá boa tarde, encontrei este blog durante a minha pesquisa de controlo e gestão industrial. Alguém me consegue indicar que livro comprar para alguem sem bases de gestão industrial um bom livro para aprender? Algo do tipo “Gestão industrial para tótós”. Obrigada

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    1. Olá Nadine,

      Não conheço nenhum livro para tótós! O livro mais conhecido e utilizado nas universidades é o livro do Dr. António C. Pires Caiado, Contabilidade Analítica e de Gestão. Não sei é se será um livro fácil de estudar sozinha!

      Cumps,
      TS

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  3. Boa tarde Tania,
    Fui despedido de uma empresa industrial que utilizava o custeio industrial, penso que de uma forma profissional, até porque era uma multinacional. Queria aplicar o conhecimento adquirido com formação num software. Vou tentar o PHC manufactor tem alguma opinião ou conhece outras soluções?

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  4. Boa tarde Tania. Em Abril coloquei uma duvida sobre o calculo de custo industrial de producao. O esclarecimento foi dos melhores. Mas importa referir que tenho um caso concreto que tenho como duvida. Que passo a apresentar:
    a) Pede-se o custeio industrial da producao de 2 artigos pelos sistemas de custeio tota e variavel, admitindo que a empresa segue, sucessivamente, os criterios de imputacao de base multipla dos GGF.
    b) Demonstracoes de Resultados por funcoes pelos dois sistemasde custeio (Os custos fixos de producao sao repartidos na proporcao de 1/3 e 2/3, respectivamente).

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      1. A Tudor Mocambique, Lda dedica-se a produção de pilhas secas, produzindo duas marcas distintas, que são 777 e Long Life em frasco de solução, vendidas em caixas de 100 frascos.
        Num dado mês dispõe-se dos seguintes elementos:
        Designação Unidade C Unitário 777 Long Life
        Produtos Acabados
        Produção Caixa 5.000 4.000
        Ei
        Quantidades 1.200 1.000
        Custo por caixa (a) 7.200 14.200
        PVF
        MP Cunsumida (b)
        777 Kg 200 60.000
        Long Life Kg 500 72.000
        Solução Lt 1.500 10.000 10.000
        Frascos Unid 10 262.500 210.000
        MOD Hh 600 6.000 4.000
        GGF

        Preparação das MP Hh 4.000 1.000
        Enchimento de frascos Hh 2.000 3.000
        Os GGf incorridos foram imputados aos produtos em função do número de horas de MOD
        A repartição dos GGF segundo a sua variabilidade (considere o MOD um cust variável) é a seguinte:
        Custos Preparação das MP Enchimento de frascos Total
        Fixos 120.000 112.500 232.500
        Variáveis 255.000 137.500 392.500
        Distribuição 1.316.000
        Administração 484.000
        Financeiros 560.000

        As vendas foram as seguintes:
        777 em frascos de solução 480 caixas a 1.000Mt
        Long Life em frasco de solução 450caixas a 1.800Mt
        Pretende-se:
        1. Cálculo do Custo industrial de produção de 777 e Long Life pelo sistemas de custeio Total e Variável, admitindo que a empresa segue , sucessivamente, os critérios de imputção de base Múltipla dos GGF.
        2. Elaboração da demonstração por funções pelos dois Sistemas de Custeio(c).
        (a) Pelo custeio total. Admita que o custo unitário pelo custeio Variável é igual ao da produção do mês determinado por este custeio.
        (b) A empresa adopta o critério de valorização de existências LIFO.
        (c) Para o efeito de elaboração de demonstração de resultados pelos custeio variável admita que os custos fixos industriais são repartidos pelo 777 e pelo Long Life, na proporção de 1/3 e 2/3, respectivamente.

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      2. Olá Paulo,

        não quer enviar o enunciado por email. é que assim está meio esquisito e tenho medo de indicar valores errados.

        Por curiosidade este exercícios é antigo, certo? Ainda utiliza o LIFO, que já foi abolido da contabilidade desde que entrou o SNC!

        Cumps,
        TS

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      3. Olá Paulo,

        já que não me envia um email, para eu lhe conseguir responder correctamente, veja se os dados que me enviou estão correctos no quadro e responda só às minhas dúvidas:
        1º As vendas de 777 foram 480 caixas apenas? E o que significa 1.000 Mt??? Tenho a mesma dúvida para o Long Life.

        Designação Unidade C Unit.  777 Long Life
        Vendas
        Frascos de solução Caixa 1.000mt 480
        Frascos de solução Caixa 1.800mt 450

        PA
        Produção Caixa 5.000 7.000
        Ei
        Quantidade 1.200 1.000
        Custo por cx 7.200 14.200
        PVF
        MP consumida
        777 Kg 200 € 60.000
        Long Life Kg 500 € 72.000
        Solução Lt 1.500 € 10.000 10.000
        Frascos Unid. 10 € 262.500 210.000
        MOD Hh 600 € 6.000 4.000
        GGF
        Preparação das MP Hh 4.000 1.000
        Enchimento de frascos Hh 2.000 3.000

        Os GGF incorridos foram imputados aos produtos em função do número de horas de MOD
        A repartição dos GGF segundo a sua variabilidade (considere o MOD um cust variável) é a seguinte:

        Custos Preparação das MP Enchimento de frascos Total
        Fixos 120.000 112.500 232.500
        Variáveis 255.000 137.500 392.500
        Distribuição 1.316.000
        Administração 484.000
        Financeiros 560.000

        Se os dados estiverem bem os CIPA unit. já os calculei:
        MP MOD GGF Total Unit.
        CIPA SCT 777 29.625.000 € 3.600.000 € 400.000 € 33.625.000 € 6.725,00 €
        CIPA SCT LL 53.100.000 € 2.400.000 € 225.000 € 55.725.000 € 7.960,71 €

        CIPA SCV 777 29.625.000 € 3.600.000 € 259.000 € 33.484.000 € 6.696,80 €
        CIPA SCV LL 53.100.000 € 2.400.000 € 133.500 € 55.633.500 € 7.947,64 €

        Aguardo o seu feedback para concluir a análise deste exercício. Se ainda tiver interesse!

        Cumps,
        TS

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      4. Oi Tania, tenho a honra de reeviar a questao que havia enviado previamente. Aguardando a resposta via email. da primeira vez os dados sofreram formatacao.

        Cumprimentos

        No dia 2 de Agosto de 2013 s 11:49, Baralho de Ideias escreveu:

        > ** > TANIA SARAIVA commented: “Ol Paulo, j que no me envia um email e > para lhe conseguir responder correctamente veja se os dados que me enviou > esto correctos no quadro e responda s s minhas dvidas: 1 As vendas de > 777 foram 480 caixas apenas? E o que significa 1.000Mt?” >

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      5. Ola Tania. Pedia que me ajudasse na resulucao deste exercicio.
        Cumprimentos.
        Paulo
        A Semoc, Lda comercializou três produtos, com a seguinte repartição de vendas, em percentagem: X – 30, Y – 40, Z – 30.
        As margens alcançadas por cada produto foram X – 15%, Y – 30% e Z – 55%.

        Os custos fixos suportados foram 10.000.00 MT para um volume de vendas realizado de 36.000,00 MT, verificando – se as comdições da teoria CVR. Pretende – se:

        Ponto crítico em valor da empresa para aquele ano.
        Novo ponto crítico da empresa para um investimento que os proprietários admitem realizar, no valor de 5.000,00MT em custos fixos, mantendo – se todos os outros pressupostos.

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      6. Oi Paulo,

        em relação à sua questão veja que está à procura do Ponto Crítico da empresa, sabendo que a mesma comercializa 3 produtos com pesos e margens diferentes. Assim, em primeiro lugar deverá calcular a margem de contribuição média da empresa que resulta do somatório das margens de cada produtos ponderadas pelo peso que cada produto representa no volume de vendas face ao mix de produtos atual.

        Depois aplica a fórmula de cálculo do V’ = CF / mc% (empresa). Na segunda questão dever refazer este cálculo considerando os novos custos fixos.

        Qualquer dúvida não hesite!

        Cumps,
        TS

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      7. Boa noite Tania,
        Tenho uma duvida semelhante a do Paulo, se for possivel agradecia que lhe enviasse o enunciado por email para que os dados nao parecam destorcidos.

        Cmtos
        Francisco

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      8. Olá Francisco envie por email, mas com as vossas tentativas de resolução e as dúvidas específicas. Se for para ajudar estou disponível.

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  5. Olá boa noite. Estou a estudar para o exame de contabilidade de gestão I, não consigo compreender com clareza o que é “Custo do Produto” e “Custo do Periodo”, sendo o CIPV um custo do periodo.. Se alguém me puder ajudar … Obrigado pela atenção. Cumprimentos =)

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    1. Olá Santos,

      A grande diferença entre esses dois conceitos prende-se com o facto dos custos do período serem os custos referentes ao período em análise (por exemplo o mês) e os custos do produto são todos os custos desde o início da produção até a produção estar pronta para entregar no cliente.

      O conceito de custos de período está por isso muito associado à Demonstração de Resultado, onde são colocados todos os custos relacionados com o período em análise. O conceito de custo de produção está relacionado com o produto, saber o custo unitário daquele produto em análise.

      Espero ter ajudado. Qualquer dúvida adicional, não hesite!

      Cumps,
      TS

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      1. Ola Tânia boa tarde,
        Obrigado pela ajuda, ainda não tinha conseguido encontrar uma explicação tão concisa como a que me deu. Como disse no blog estou a estudar para o exame de Contabilidade de Gestão I. Já ando a estudar à bastante tempo e ando a repetir exercícios, encomendei o livro contabilidade de gestão I – Vitor Seabra Franco, na procura de matéria mais detalhada e mais exercícios.
        Como domina tanto esta área gostaria de saber se dá explicações de cont. gestão I. As minhas duvidas prendem-se com exercícios onde se use o critério LIFO ou exercícios de apuramento do custo por secções.
        Obrigado pela atenção,Melhores CumprimentosRicardo Santos
        Date: Mon, 19 Aug 2013 08:03:14 +0000
        To: elementmod@hotmail.com

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      2. Olá Ricardo!

        Quando é que será o seu exame? Eu não me importo de combinar umas aulas de dúvidas para a ajudar podemos combinar isso, se quiser.

        Em relação às suas dúvidas, faz-me confusão ainda estar a estudar o LIFO, que deixou de ser prática em Portugal com a entrada do SNC. Mas, não tem nada de especial face a um FIFO é só inverter a lógica!

        Cumps,
        TS

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  6. Sim, em outras unidades curriculares já nem se fala do critério LIFO, até outros docentes da mesma unidade curricular também não usam, mas o professor actual insiste … “Determine o custo de produção do produto acabado, valorizando as existências de produtos em vias de fabrico pelo método das unidades equivalentes, adoptando como critério valorimétrico FIFO, LIFO e CMP” – Exemplo de exercicio que ainda não domino. Para o FIFO e CMP estou à vontade, mas utilizando o LIFO ou mudando umas variáveis do enunciado fico um pouco baralhado.

    Obrigado

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    1. Ricardo,

      Se domina o FIFO, também será fácil compreender o LIFO. Se quiseres envia-me um exercício que assim que conseguir eu resolvo e coloco aqui!

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      1. Olá Ricardo,

        envie-lhe o email a pedir os exercícios porque não os encontro aqui! Assim, que possível encaminhe os exercícios para o meu email.

        Obrigada,
        TS

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  7. Ola!
    encontrei este site duranteuma presquisa na net

    Acho o site muito bom

    Preciso de ajuda para resolver os seguintes exercicios

    sera que alguem pode dar ma ajuda?

    mes de JAneiro

    quantidades produzidas 80 000 unidades
    quantidades vendidas 75 000 unidades
    custos fixos industriais 800 000,00
    custos fixos comerciais 450 000,00
    custos variaveis industriais 240 000,00
    CVC Unitario 8,00euros
    Preço Venda Unitário 40, 00 euros
    Produçao Normal Mensal 100 000

    calcule
    SCT
    SCV
    SCR exer

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  8. vendas 149.000.00
    custos de materias primas 17.000.00
    desconto obtidos em compras 2.500.00
    MOD * 50.000.00
    MOI * 20.000.00
    electricidade fabrica 3.000.00
    manutenção da fabrica 2.000.00
    dep anual das máquinas da fabrica 36.000.00
    gastos com 11.000.00
    gastos administrativos 6.000.00
    descontos financeiros com vendas 4.000.00

    * encargos reais 25% taxa e taxa teorica 50%)

    Calcule:
    CI Set. de N (evidencie rubricas)
    CI PA
    CI PV
    desmostraçao

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  9. Ola Tania, tenho um exercicio de 2 produtos que pede para calcular CIPA, gostariade saber qual e o valor que devo usar para material prima depois de abrir o T pois pensei que fosse o valor da MP consumida mas Segundo a coreccao da minha docente nao e o valor que usaram e no dia que fizeram coreccao eu xtava ausente. agradcia

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    1. Olá Celeste,

      no cálculo do CIPA utilizamos sempre a MP consumida. Se me enviar os dados eu posso tentar verificar a correcção da sua docente.

      Cumps,
      TS

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  10. Olá Tânia,
    Pode me indicar algum livro sobre Custos para um treinamento de 40hs. Não sou eu quem irá aplicar o treinemento. Este deve conter os conteúdos básicos: Administração de Custos; Custos Diretos; Custos indiretos; Custo dos produtos vendidos; Sistemas de acumulação de custos; Métodos de custeio; Projeto de viabilidade econômica; e Custo ABC. Aguardo

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    1. Olá Fernando,

      recomendo sempre um dos dois livros:
      António C. Pires Caiado, Contabilidade Analítica e de Gestão;
      Vitor Seabra Franco. Contabilidade de gestão I

      Cumps,
      TS

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  11. Olá Prof. Tânia!!

    Estava a pesquisar sobre um tema de contabilidade analítica no google (estou a estudar para o próximo exame da OTOC em Outubro) e, quase sem querer, encontrei este site..

    Tenho pena de não ter sabido da existência deste site no 1º semestre deste ano, quando estava a frequentar isoladamente da disciplina de “Contabilidade de Gestão” no Iscal, mas também acabou tudo por correr bem.

    Já que estou por aqui, aproveito para lhe colocar uma dúvida na resolução de um exercício (semelhante a alguns que fizemos nas aulas.

    Trata-se de apurar a diferença de resultados entre o SCT e o SCV.

    Consigo perceber a diferença, aplicando o CIPA * EF, mas se quiser construir a DR por Funções para tentar chegar a essa mesma diferença já não consigo.

    Envio então o exercício:

    “A empresa Beta iniciou a sua atividade em 1 de janeiro do ano N e produziu neste ano 20.000 toneladas de produto. Em 31 de dezembro do ano N havia stock de 2.000 toneladas.
    A empresa segue o sistema de custos totais.
    Sabendo que o preço de venda praticado foi de 120,0 €/tonelada e que a estrutura de custos/gastos anuais foi a seguinte (em euros):

    Fixos Variáveis
    – Fabris 600.000 800.000
    – Distribuição 365.000 15€/tonelada
    – Administrativos 235.000 –

    O resultado antes de IRC, caso seguisse o sistema de custeio variável:
    a) Diminui 50.000€.
    b) Diminui 80.000€.
    c) Aumenta 30.000€.
    d) Aumenta 80.000€.

    Sei que a resposta é a B, mas pela DR não consigo lá chegar. Já agora, pode ajudar sff?

    Muito Obrigado.

    Continuação de Bom trabalho neste página. Gostei muito.

    Atentamente,
    António Brito

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    1. Olá António,

      estive a olhar para o exercício que me enviou e de facto a diferença entre os 2 sistemas é de 60.000€ e não 80.000€ como sugere. Até porque é impossível calcular o RAI porque não são conhecidos os C.Financeiros. Contudo e face aos dados que me disponibilizou os resultados passíveis de calcular seriam os seguintes:

      SCT SCV Dif
      Vendas 2.160.000 € 2.160.000 €
      CIPV 1.260.000 € 720.000 €
      MB 900.000 € 1.440.000 €
      CINI 0 € 600.000 €
      MIND 900.000 € 840.000 € 60.000 €
      CD 635.000 € 635.000 €
      Varia. 270.000 € 270.000 €
      Fixos 365.000 € 365.000 €
      MLIQ 265.000 € 205.000 € 60.000 €
      CA 235.000 € 235.000 €
      RO 30.000 € -30.000 € 60.000 €
      CF
      RAI

      Isto tendo em consideração que os CIPAs são:

      SCT = (800.000€ + 600.000€)/20.000 = 70€
      SCV = 800.000€/20.000 = 40€
      CINI SCV = 70 – 40 = 30€

      Não tem mais nenhum dado?

      Cumps,
      TS

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      1. Olá Prof. Tânia,

        Antes de mais obrigado pela sua resposta.

        De facto não tenho mais nenhum dado adicional. Esse foi um exercício que saiu no exame de Outubro de 2012 da OTOC.

        Eu referi que a resposta era a alínea b), pois é a que eles têm na Grelha.

        Mas o que é certo, é que construindo a DR não chegamos a esse resultado.

        Calculando mais rapidamente de outra maneira, através das EF e multiplicando pelos respetivos CIPA´s, também da a diferença de 60.000 € e não 80.000 € (Do que me lembro das nossas aulas este também era uma das maneiras de explicar as diferenças entre estes dois custeios).

        Portanto, este exercício deverá ter sido alvo de recurso para quem também não concordou com nenhuma das 4 respostas.

        Obrigado na mesma pelo seu parecer. Queria só confirmar se estava a fazer mal algum cálculo ou não.

        Muito Obrigado pela atenção e rápida resposta!:))

        Atentamente,
        António Brito

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  12. ola prof. tânia 🙂
    tenho algumas dificuldades a contabilidade analítica e precisava de uma ajuda sff. num exercício, tenho como dados para o mês de dezembro:

    compras de farinha de trigo – 5000 kgs a 0.75 €/kg
    compras de cacau – 1800 kgs a 6€/kg
    compras de açúcar – 1200 kgs a 0.85 €/kg

    Existências iniciais do mês:
    farinha de trigo – 1000 kgs a 0.7€/kg
    cacau – 200 kgs a 5.5€/kg
    açúcar – 100 kgs a 0.83 €/kg
    matérias subsidiárias – 4000€
    produtos acabados – 2000 kgs a 10.5 €/kg

    existências finais do mês:
    farinha de trigo – 700 kgs
    cacau – 1100 kgs
    açúcar – 100 kgs
    produtos acabados – 1000 kgs

    produtos em vias de fabrico no final do mês:
    matéria-primas – 6892.5 €
    mão-de-obra directa – 5852.5 €
    gastos gerais de fabrico – 5647.5 €

    produção acabada – 8000 kgs

    a empresa utiliza o método do FIFO na movimentação das saídas de existências.

    as minhas dúvidas são:
    – qual o valor das matérias-primas durante todo o mês.
    – e qual o valores da MP para os produtos acabados.
    agradeço desde já qualquer tipo de ajuda 🙂 bj

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    1. Olá Helena,

      Quando pergunta sobre o Valor da MP para os PA estamos a falar de MP consumida para produção. Logo calcula-se em 2 passos:

      1º Procurar a Quant. Consumida de MP: Qcons = Ei + Compras – Ef
      Ex. Farinha de Trigo: 1.000 + 5.000 – 700 = 5.300Kg

      2º Aplicar o critério valorimétrico em causa: FIFO = Qei x cunit ei + (Q.consumida – Qei)xcunit compras
      Ex. Farinha de Trigo: 1.000 x 0,7 + (5.300 – 1.000) x 0,75 = 3.925€

      Agora é aplicar a mesma lógica às restantes MP!

      Em relação ao valor da MP durante o mês, não sei bem o que quer dizer com isto. Pode ser:

      O valor das Compras efectuadas durante o mês? Se sim, cunit x Q comprada
      O valor das Ef que ficaram no armazém? Se sim, cunit. compras x Qef
      O valor que existia em armazém antes do consumo do mês? Se sim, é a soma das Ei + Compras

      Cumps,
      TS

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  13. Boa tarde,
    precisava que me ajuda-se a resolver o seguinte exercício:
    Numa empresa que fabrica peças para máquinas industriais, por encomenda, no `mês de Dezembro p.p. o Custeio Industrial foi de 50.000€ (Enc.1- 31.000€,Enc. 2 – 19.000€), a PVFi foi de 14.000€ (Enc.1)
    No final do mês a Enc.1 não foi terminada. O CIPA foi o seguinte (justifique a sua opção):
    a) 45.000€
    b) 19.000€
    c) 64.000€
    d) 0€
    Gostaria de saber como se calcula.
    Cumprimentos
    Maria

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    1. Bom dia Maria,

      De reparar que esta empresa trabalha por encomendas logo deve aplicar o Método Directo. Que defende que os Custos de Produção só estão concluídos quando a obra termina. Assim sendo, no caso apresentado tendo a Enc.1 ficado em curso no mês em análise, só a enc. 2 é que entra para o cálculo do CIPA.

      Cumps,
      TS

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    1. Olá Filipa,

      O Custo Primo resulta sempre da soma dos custos associados à MP e MOD. Assim, se estivermos à procura do CPrimo para os PA será sempre:

      Custo Primo PA = Ei(PVF MP) + Ei (PVF MOD) + MP + MOD – Ef(PVF MP) + Ef (PVF MOD)

      Legenda:
      Ei/Ef(PVF MP) = Existência Inicial/Final de Produtos em vias de fabrico de Matéria-prima
      Ei/Ef (PVF MOD) = Existência Inicial/Final Produtos em vias de fabrico de Mão-de-obra directa

      O Custo Primo dos Produtos em vias de transformação será sempre a mesma lógica, mas aqui terá de considerar apenas a MP e MOD utilizada para a produção que ficou em curso, ou seja, não é Produto Acabado.

      Cumps,
      TS

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    1. Olá Paula,

      em relação ao exercício que me enviou é necessário calcular o CIP, o CIPA e depois a quantidade que ficam em armazém no final do período (Ef PA).

      Assim, para o cálculo do CIP devemos considerar:

      O CIP é composto pelas várias componentes de produção, logo deverá apurar para cada produto:
      1) MP consumida = Qm1 x pcompra + Qm2 x pcompra + Qm3 x pcompra
      2) MOD utilizada = Horas utilizadas x custo da hora
      3) GGF – neste caso tem 2 critérios de imputação.
      3.1) o primeiro através da MOD, neste caso deve distribuir os custos de cada uma das secções pelo total de horas de MOD;
      3.2.) o segundo através das H das secções, aqui deve repartir o custo de GGF pelas horas de trabalho que cada utilizou para cada produto.

      Após, conhecer estes 3 valores por produto só tem de adicionar as EiPVF e subtrair as EfPVF para obter o CIPA. Será necessário (como estamos a utilizar o critério FIFO) apurar o valor unitário do CIPA, que resulta da fórmula: CIPA/Produtos Acabados

      Posteriormente, pode efectuar a DR por produto até à Margem Bruta, a partir da MB só consegue apresentar a DR para o TOTAL e não por Produto, uma vez que, os custos não industriais não estão distribuídos por produto.
      Na DR ter atenção ao cálculo do CIPV, onde deve ter em conta o critério FIFO: CIPV = Eipa x Cunit. + (Qvendida – Eipa) x cipa unit. apurado p/ a produção

      Para apurar as Ef de PA deverá em primeiro lugar encontrar a Quantidade que ficou em armazem. Como?
      Ef = Ei + Produção – Vendas
      Depois para valorização das mesmas é só aplicar o cipa unit. (uma vez que as Ei já foram vendidas).

      Qualquer dúvida não hesite.

      Cumps,
      TS

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  14. Ola bom dia, gostaria de saber se é possivel me tirar umas duvidas num exercicio que a formadora nos propos, o enunciado do exercio nº5 esta no link http://www.iseg.utl.pt/aula/cad96/CAN%202006-2007.pdf
    nao tenho a certeza se as secções principais sao os aoutocarros e os gastos administrativos e as secções auxiliares sao a concervação e os gastos comuns.
    De todos este foi o exercicio mais complicado que a formadora nos colocou. queria tentar resolve-lo, mas nao estou a atinar com os dados para fazer os coeficientes de impotação par fazer a reparticao dos gastos.

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    1. Olá Ana,

      Este exercício é de facto um pouco mais complexo do que os restante, efectuei-o em 2005 em Contabilidade Analítica 🙂

      A lógica deste exercício é:

      1º Estamos perante uma empresa de serviços, logo “as Carreiras” são os “produtos” da empresa.

      2º Os autocarros serão tratados como se fossem as Secções Principais. Ou seja, se fizer a analogia com uma fabrica os autocarros equivalem às maquinas onde a MP é transformada em Produtos. Logo, na construção do Mapa dos Custos de Transformação deverá considerar:

      1º Secções Principais: Autocarro 50L e Autocarro 80L
      2º Secções Auxiliares: Conservação e Gastos Comuns

      Qualquer dúvida adicional não hesite!

      Bom trabalho!
      TS

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      1. Boa noite. Peco apoio em matria de elaborao e interpretao do MOAF.

        Cumprimentos

        No dia 8 de Novembro de 2013 s 16:52, Baralho de Ideias escreveu:

        > TANIA SARAIVA commented: “Ol Ana, Este exerccio de facto um pouco > mais complexo do que os restante, efectuei-o em 2005 em Contabilidade > Analtica 🙂 A lgica deste exerccio : 1 Estamos perante uma empresa de > servios, logo “as Carreiras” so os “produtos” da em” >

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      2. Bom dia Tnia. A ajuda por mim pretendida consiste numa lio detalhada de como se prepara o MOAF, com base em exemplos. Pelo menos 2 exemplos.

        Com os melhores cumprimentos.

        Paulo

        No dia 12 de Novembro de 2013 s 14:34, Baralho de Ideias escreveu:

        > TANIA SARAIVA commented: “Olá Paulo, que tipo de ajuda precisa? > Cumps, TS”

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  15. Olá Paulo!

    Nesta fase estou um pouco atrapalhada com trabalho, mas assim que me for possível vou pensar na sua sugestão e talvez faça um post com a apresentação do Orçamento Financeira e outro de Orçamento de Tesouraria.

    Cumps,
    TS

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    1. Olá Tânia!agradeceria imenso se criasse um post sobre a apresentação do Orçamento de Tesouraria e Orçamento Financeiro, é que preciso esclarecer algumas dúvidas por exemplo nos caso que tem PMR para vendas e PMP compras ou otros paramentos!
      Se possivel me enviar por meu e-mail, ficarei-lhe grata!
      idc-sr15@hotmail.com

      Cumps

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  16. boa noite doutora Tania Saraiva, o professor nos deu uma demostração de resultado com dois prdutos e nos pediu para calcular os custos/gastos industriais do mes imputadoss na fabricação de um dos produtos. não sei como iniciar ou seja o que utilizar. a doutora poderia me ajudar sff?

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  17. Boa tarde Tânia.
    Tenho um exercício para resolver e tenho uma dúvida que me condiciona todas as alíneas.

    Um dos dados do enunciado é “Custos Industriais Totais”, compostos por Consumo de matérias primas e Custos de transformação: variáveis e fixos.

    A minha dúvida é onde incorporar o consumo de mat primas.
    CIP = Consumo MP + CTransf, ou seja, CIP = Consumo MP + CVInd + CFInd estará correto?

    E se sim, aplica-se aos 3 sistemas de custeio (total completo, total racional e variável)?

    Posso enviar-lhe o enunciado se lhe der mais jeito.
    Muito obrigada

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  18. Sim, a minha única dúvida é se estarei a incorporar as MP da melhor maneira. Tenho comigo o enunciado e a minha resolução da 1ª questão, onde tenho assinalada a minha dúvida, apenas precisava que a Tânia me indicasse se estou a resolver corretamente.

    Para que e-mail o posso enviar?
    Muito obrigada

    Sara Gilberto

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    1. Olá Ismael.

      O Custo Primo diz respeito às Matérias-primas consumidas e à Mão-de-obra utilizada na fabricação de determinado produto. Logo a fórmula simples seria igual a CP = MP + MOD. Contundo, se queremos o Custo Primo dos Produtos Acabados temos de verificar se há ou não existências iniciais/finais de Produtos em vias de Fabrico (PVF), pois estas irão condicionar o que foi produto acabado no período em análise.

      Assim, a fórmula será: EiPVF (MP+MOD) + MP consumida + MOD utilizada – Ef PVF (MP+MOD)

      Nota: no caso das Matérias-primas consumidas não esquecer que também pode haver variação de existências (iniciais e/ou finais) assim, temos de ter em atenção o critério valorimétrico adoptado pela empresa (FIFO ou CMP) e calcular as MP consumidas tendo em conta a seguinte fórmula: MP consumida = Ei MP + [Compras – Custos associadas às compras – devoluções] – Ef MP

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  19. Prof, bom dia.
    Precisava de ajuda, estou com muita dificuldade em fazer um trabalho que tenho em mãos, mas não o posso partilhar neste site.
    Será que me podia ajudar?

    Desde já agradeço a ajuda que me possa dispensar.

    Fátima

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  20. Classifique as seguintes operações em: Custo, Proveito, Despesa, Receita, Pagamento, Recebimento e em Não aplicável.

    1.Factura do despachante pela importação da mercadoria
    2.Nota de encomenda do cliente Fulano
    3.Nota de crédito para Trajano
    4.Constituição de provisões
    5.Abate de imobilizado com mais-valia
    6.Devolução de vendas
    7.Existências iniciais
    8.Obtenção de empréstimo bancário
    9.Factura-recibo de Sicrano
    10.Vencimento da prestação mensal dos encargos financeiros
    11.Assinatura do contrato de arrendamento

    Queira a Tânia fazer o obsséquio de ajudar-me a classificar e se há um método de identificação e classificação,…

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    1. Olá Alfredo,

      para classificar as rubricas apresentadas é uma questão de analisar se as mesmas representam:

      1º Um custo para a empresa, ou seja, consiste na utilização dos recursos numa organização;
      2º Uma Despesa que obriga a empresa a pagar, ou seja, corresponde à assunção da obrigação de pagar os custos;
      3º Um Pagamento, ou seja, corresponde ao fluxo de saída de meios líquidos das organizações, constituindo a contra-prestação dos recursos adquiridos;
      4º Um Proveito para a empresa, ou seja, corresponde à cedência de produtos &/ou serviços a terceiros;
      5º Uma Receita que dá o direito à empresa a receber, ou seja, corresponde ao direito de receber os proveitos;
      6º Um Recebimento, ou seja, corresponde ao fluxo de entrada de meios líquidos nas organizações, constituindo a contra-prestação dos bens ou serviços cedidos a terceiros.

      A partir daqui deverá analisar as 11 rubricas e pensar quais as que correspondem às descrições acima indicadas. Se ficar com dúvida nalguma depois pode contactar-me.

      Cumps,
      TS

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  21. Boa tarde,
    Estou neste momento a resolver um problema relativo a custos industriais e não industriais em que tenho que perceber qual a quantidade necessária para que o Resultado Operacional seja um valor (neste caso,95190). A minha questão prende-se com o seguinte:

    Eu tenho uma demonstração de resultados em que me dizem que as vendas são 750000€, o custo de vendas 600000€, resultado bruto 150000€, custos de distribuição de 39000€, custos administrativos (fixos) de 15000€ e o Resultado Operacional de 96000€.

    Informações adicionais:
    • Preço de venda 75 € por ton.
    • Produção Real 12.000 ton.
    • Produção Normal 15.000 ton.
    • Custo variável industrial unitário: 22,50 €
    • Os custos de distribuição incluem 24.000 € de custos variáveis, os quais são relativos ao transporte dos
    produtos até aos clientes.
    • Não há inventários iniciais de produtos acabados.

    Na pergunta pedem-me para assumir que os custos fixos totalizam 445950€ e calcular a quantidade que é necessário vender para que os resultados operacionais atinjam 95190€. Gostaria de saber se era possível ajudarem-me nesta questão. Obrigada!

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    1. Olá Catarina,

      A questão que me apresenta procura saber quanto a empresa tem de vender para que os RO reduzam aproximadamente 0,84%, ou seja passem dos actuais 96.000€ para 95.190€.

      Para tal é necessário resolver a DR sabendo que o resultado final é igual a 95.190€. Isto é:

      Quantidade vendida x (Preço venda – Custo variável industrial unitário – custo distribuição variável unitário) – Custo Fixos (industriais e nãi industriais) = 95.190€ (resultado operacional).

      Nota: se não houvesse variação de existências de produtos acabados (neste caso há existências finais de 2.000 toneladas) poderia recorrer à regra do CVR (Custo / Volume / Resultado) em que GAO = Var % RO / Var % Vendas

      Cumps,
      TS
      Cumps,
      TS

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  22. Olá Tania Saraiva!muito boa noite
    Se me permite queria aproveitar a ocasião para colocar uma dúvida, se me pode ajudar é claro:
    Como entender duma forma clara para determionar os valores dos reembolsos a preencher o mapa do custo das secções, havendo ou não prestações reciprocas entre as secções auxiliares?
    Por exemplo: considerando 2 secções auxiliares A e B, Tenho uma base/regra na formulaçõao do sist. de equação em casos de prestações reciprocas, que teoricamente acho lógico mas me baralha e em exercícios práticos sempre cometo erros: CT(A)=CD(A) + R(B)
    CT(B)=CD(B)+R(A), onde: CT-custo total; CD-custo directo; R-reembolso
    Agradecia imenso se me pudesse enviarme um e-mail ou publicasse aqui alguma explicação clara para me ajudar!

    Cumprimentos
    O Caboverdiano: Idirceu Ramos
    E-mail: idc-sr15@hotmail.com

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  23. Boa noite, tenho uma dúvida relacionada com o custo complexivo.
    Eu gostaria de saber o que representa os custos complexivos e porque é que a parte de ordenados e encargos sociais do pessoal de venda enquadra se nos custos complexivos.

    Obrigado pela atenção, Pedro

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    1. Bom dia Domingos

      Fazem parte do Custo Industrial todos os custos que contribuam para a transformação da Matéria-prima em Produto Acabado. Tipicamente e de uma forma generalizada falamos nas 3 componentes de produção: Matéria-prima; Mão-de-obra directa e Custos Indirectos de Produção (vulgo Gastos Gerais de Fabrico).

      Veja o post: https://baralhodeideias.wordpress.com/2012/06/25/contabilidade-de-custos-gestao-analitica-o-custo-industrial/

      Cumps,
      TS

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  24. olá

    antes de mais parabens por este excelente blog.
    Sou responsavel por uma empresa de engarrafamento de vinhos.
    Relativamente aos GGF E MOD para o calculo do custo de produção, tenho utilizado a razão entre os litros vendidos e os custos industriais suportados.
    Que acham,

    cumprimentos

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  25. Boa tarde, eu tenho uma duvida, a renda do edificio fabril, do escritório e dos pavilhoes de exposiçao contam como gastos gerais de fabrico?

    obrigada

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    1. Olá Rita,

      Só se deve considerar em Gastos Gerais de Fabrico todos os custos industriais, ou seja, que sejam considerados na transformação da Matéria-prima em Produto Acabado. Assim, dos custos indicados apenas a renda relacionada com o edifício fabril deve ser considerada. As restantes rendas, de escritório e pavilhões de exposição, serão Custos Administrativos e de Distribuição (Comerciais) respectivamente.

      Cumps,
      TS

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  26. Olá Tânia.

    Ando a estudar o mundo da contabilidade analítica/custos/gestão. Ao qual trago uma pequena dúvida.

    Ando a calcular as respectiva produção durante o mês. MP, MOD, GGF, CIP e CIPA.
    Nas existências de PA, em que situação é que eu devo considerar as existências finais de produto acabado?

    Melhores Cumps.

    Bem haja

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    1. Olá Rui,

      Deve sempre considerar as Existências finais e iniciais de Produto Acabado quando queres calcular o CIPV (Custo Industrial de Produtos Vendidos) ou para valorização das Ef de PA.

      CIPV = Ei(pa) + CIPA – Ef(pa)

      Cumps,
      TS

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  27. a minha duvida é como fazer a demostração de resultados por funçao e por natureza depois de calcular as existencias. a materia prima o cip, cipa,consumo de materias subcidiarias

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    1. Olá Isac,

      A elaboração da DR por funções ou natureza só depende dos seguintes valores: CIPV (custo industrial do Produto Vendido) e critério de valorização das Existências. Ou seja, para apresentar o valor a colocar no CIPV precisa apenas de calcular o CIPA unitário, saber se há existências iniciais de Produtos Acabados e com base no critério adoptado pela empresa (FIFO, LIFO ou CMP), calcular o custo unitário por produto vendido e multiplicar pela quantidade vendida.

      Não sei se era esta a sua dúvida, mas estou à disposição para questões adicionais.

      Cumps,
      TS

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    1. Olá João,

      custos do período são custos que ocorrem num determinado período em análise. Ou seja, são os custos que devem ser incluídos na Demonstração de Resultados referentes ao período em análise.

      Cumps,
      TS

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    1. Olá Celina,

      a variação de produção afecta o custo industrial da produtos vendidos (CPIV) porque influencia o custo unitário a aplicar à quantidade vendida. O CIPV resulta do custo da produção do período em análise e no caso de haver existências iniciais de Produto acabado (EiPA) terá de se aplicar o critério valorimétrico que a empresa segue (FIFO ou CMP) e calcular o custo unitário médio do produto acabado para aplicar às quantidades vendidas.

      CIPV = Qv x CIPA unitário (Quando não há EiPA)
      CIPV = Qv x cmp unitário [quando CMP = (Valor Ei PA + Valor CIPA)/(Qei + QPA)]
      CIPV = Qei x custo unit. Ei + (Qv – Qei) x CIPA unitário [quando FIFO e primeiro vende-se os PA mais antigos]

      Cumps,
      TS

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      1. Muito grata pela sua resposta, Tânia, estou um pouco confusa ainda, na DR, a variação da produção, afecta a margem bruta ou apenas os resultados operacionais?

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      2. Olá Celina,

        a variação da produção afecta todos os resultados, porque faz exactamente com que haja diferenças nos valores do CIPV e no CINI, afectando a M. Bruta, M. Líquida, os R. Operacionais e os RAI.

        Cumps,
        TS

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      3. Boa tarde Sr.ª Tania, precisava de ajuda para perceber um exercicio, será que o pode fazer, pode-me indicar o seu email para que possa enviar o enunciado. obrigada Tânia Ramos

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  28. Boa noite Tânia
    Parabéns pela sua preciosa ajuda e disponibilidade!
    Por favor pode explicar me qual a diferença entre (lucro bruto produtos acabados) e (lucro bruto de produtos vendidos)?
    Como resolver?
    Grata pela atenção
    Cristina

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    1. Olá Cristina,

      Pode ser igual ou diferente, depende das quantidades produzidas e vendidas.

      Assim temos:
      Quant. Produzida = Quantidade Vendida implica que CIPA (custo industrial dos Produtos Acabados: Ei PVF + [MP+MOD+GGF] – Ef PVF) seja igual ao CIPV (Custo Industrial dos Produtos Vendidos: Ei PA + CIPA – EfPA). Então Neste caso o Lucro Bruto é igual: V-CIPA

      Quant. Produzida diferente da Quantidade Vendida:
      Lucro Bruto da Quant. Produzida = V-CIPA
      Lucro Bruto da Quant. Vendida= V-CIPV (se pode variar em função dos critérios valorimétricos adoptados pela empresa)

      Cumps,
      TS

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      1. Olá Tânia,

        as construções dos mapas indicados dependem da informação disponibilizada. Mas tipicamente temos a seguintes estrutura:

        Mapa do CIPF (ou CIPA) – Custos Industriais dos Produtos Fabricados/Acabados:

        MP
        MOD
        GGF (Método Tradicional)/Secções/Atividades – depende do método adoptado pela empresa
        Custo Mês = MP+MOD+GGF
        Ei PVF
        Ef PVF
        Custo Total = Custo Mês + Ei – Ef
        CIPA Unitário = Custo total / Quantidade produzida

        MAPA CIPV – Custos Industriais dos Produtos Vendidos

        CIPF/A
        Ei PA
        Ef PA
        CIPV = CIPF + Ei – Ef
        CIPV unit. » CIPV / Quantidade vendida

        Mapa dos Resultados Operacionais (Demonstração de Resultados até ao RO):

        Vendas
        CIPV
        MB = V – CIPV
        CDistribuição
        CAdministrativos
        Resultado Operacional = MB – CD – CA

        Qaulquer questão adicional não hesite.

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    1. Olá Ítalo,

      Contabilidade de Gestão – Estratégia de Custos e de Resultados de Domingos Ferreira, Carlos Caldeira, Célia Vicente, João Vieira, João Asseiceiro.

      Cumps,
      TS

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    1. Olá João,

      CMVMC – Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas – conceito associado à Demonstração de Resultados por Natureza e refere-se apenas aos custos com consumo de matérias-primas ou compras de mercadorias para revenda.
      CIPV -Custo Industrial dos Produtos Vendidas – conceito associado à Demonstração de Resultados por Funções e refere-se aos custos com a produção dos produtos vendidos, inclui custos com Matérias-primas consumidas, mão-de-obra directa utilizada e gastos gerais de fabrico utilizados.

      Cumps,
      TS

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  29. Boa noite, tive grande ajuda do vosso lado em Julho de 2013. Contudo pedia o e-mail da Tania para colocar a minha preocupacao. Estou muito grato pela explicacao recebida, com particular destaque para a reparticao de custos indirectos. Neste momento tenho duvidas com relacao a producao conjunta.

    Atenciosamente

    Paulo

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  30. Boa tarde dotora,
    eu sou David Bernarda.
    trabalho na área de processamento de pescado, onde a provisão de produção de toneladas por trimestre é de 300.000Kgs de peixe Sardinha que é comercializado em caixas de 20kgs.
    tenho dificuldades em ter o custo industrial deste produto.
    1º a mão de obra com os marinheiros e tripulação e pessoal de terra é de 12.000.000,00 por trimestre
    gasoleo e lubrificantes 27.328.683, (para Barcos e Geradores de electricidade)
    Embalagens de consumo e materias subsidiaria 40.812.871,00.
    quanto será o valor de venda de uma caixa de 20kg?

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    1. Olá David,

      como só existe um produto final a custear a caixa de 20kgs a forma mais simples é apurar o custo por Kg e multiplicar por 20Kg para ter o custo final de caixa:
      MOD: 12.000.000 €
      GGF: 27.328.683 €
      Matérias: 40.812.871 €
      Total Custos: 80.141.554 €
      Custo por Kg: 80.141.554€/300.000Kg = 267,14 €
      Custo por caixa 5.342,80 €

      Logo o preço de venda mínimo será 5.342,80 (valor que cobre a totalidade dos custos), contundo não gera lucro. Para ter Lucro deverá determinar a sua Margem e aplicar uma estratégia de definição de Preço de Venda = Custos + Margem Lucro (% sobre os Custos).

      Qualquer Dúvida adicional não hesite!
      TS

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  31. Boa noite Tânia,

    Tenho uma pequena dúvida.

    Caso uma empresa use o CMP.
    e o valor do Inv.inicialPA e InvFinal.PA seja dado, para calcular o CIPV usa-se o valor do CMP para ambos? ou apenas para o InvFinalPA?

    Obrigado desde já.

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    1. Olá Hugo,

      O critério valorimétrico foi criado com o objectivo único de valorizar as saídas de armazém, logo apenas as quantidades Vendidas (CIPV) e InvFinal devem ser valorizadas a CMP (critério indicado).

      Cumps,
      TS

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      1. Olá Casimiro,

        depende da informação disponibilizada. Mas as existências iniciais, sejam de Matéria-prima ou Produção, dependem sempre de uma quantidade e custo unitário que pode variar em função do critério valorimétrico adoptado pela empresa (FIFO, CMP ou LIFO).

        Em termos de cálculo temos:

        Quantidade Ei = Quantidade Produzida – (Quantidade Consumida + Existência Final)
        Valor Ei = Custo unitário Ei x Quantidade Ei

        Cumps,
        TS

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      2. Oi.Tania, peco ajuda sobre a construcao de cenarios.

        Cumprimentos.

        Paulo.

        No dia 9 de setembro de 2016 às 13:01, Baralho de Ideias escreveu:

        > TANIA SARAIVA commented: “Olá Casimiro, depende da informação > disponibilizada. Mas as existências iniciais, sejam de Matéria-prima ou > Produção, dependem sempre de uma quantidade e custo unitário que pode > variar em função do critério valorimétrico adoptado pela empresa” >

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  32. Boa noite

    Agradecia que me ajudasse nesse exercicio

    No dia 30 de junho de 2015,dos livros e dos registos da Construtora Industrial,S A,extrairam os seguintes numeros,correspondentes a actividade do semestre findo:

    Existencias Iniciais:
    Materias………………………2.750,00mt
    produtos………………………11.950,00mt

    Materias compradas durantes o semestre……19500,00mt
    Mao-de-obra directamente utilizada na fabricacao…………21.100,00mt

    Outras aquisicoes e despesas do semestre
    Renda da fabrica…………………1.200,00mt
    Renda do escritorio central…1.800,00mt
    Rendas do estabelicimento e pavilhoes de exposicao………4.750,00mt
    Ordenados e comissoes dos agentes vendedores 4.625,00mt
    Ordenados do pessoal do escritorio……4.150,00mt
    Ordenados no pessoal directivo da fabrica……3.500,00mt
    Remuneracao do conselho de Administracao……4.500,00mt
    Amortizacao do equipamento fabril……700,00mt
    Conservacao e reparacao do equipamento fabril……1.250,00mt
    Consumo de artigos diversos na fabrica……400,00mt
    Correios,telegramas e telefonemas……2.500,00mt
    Embalagens e fretes……5.625,00mt
    Juros e gastos similares………2.500,00mt
    Descontos de pronto pagamento……3.000,00mt
    Premios de descontos de letras……3.000,00mt
    Vendas-3000 artefactos…………106.500,00mt

    Existencias Finais(30/06/2004)

    Materias……………3.500,00mt
    Produtos-600 unidades

    Com base na informacao disponivel e considerando o criterio FIFO,calcule:
    1.Custo Industrial Unitario
    2.Custo de distribuicao Unitario
    3.Custo de Administracao Unitario
    4.Custos Complexivos Unitarios
    5.Lucros Brutos Unitarios
    6.Lucros Liquidos Unitarios.

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  33. Boa tarde, eu preciso de fazer um trabalho com o tema “Apuramento de custos em empresas com produções contínuas e, a partir de determinada fase, diversificadas.” e preciso colocar um exemplo pratico do método misto mas nao sei como conciliar no mesmo exercicio o método directo e o método indirecto, será que me pode ajudar?

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    1. Olá Sara,

      é fácil! Apenas terá de desenvolver um modelo em que a empresa utilize numa 1ª fase produção contínua e que na 2ª fase de produção trabalhe de acordo com as encomendas dos clientes. Por exemplo: fábrica de móveis.

      Fase: corte e Fase preparação Madeira – são de produção contínua em que independentemente do produto final a produzir são sempre feitas de forma contínua e pode ou não a fabrica trabalhar para stock de armazém.
      Fases seguintes: Produção peças, pintura/verniz e embalagem – já depende das ordens de encomendas dos clientes e deve-se então recorrer ao método directo.

      Espero ter ajudado. Neste momento não tenho tempo para criar nenhum modelo prático para colocar no site, mas se desenvolver alguma ideia posso ver consigo. Basta enviar-me um email e eu acompanho.

      Cumps,
      TS

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    1. Olá Nana,

      sim as despesas de compra desde que sejam responsabilidade da empresa devem ser consideradas como custo das Matérias-Primas ou Compras e como tal entram para o cálculo dos custo médio ponderado.

      Cumps,
      TS

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  34. Olá Tânia! Vim só agradecer pelo esforço que tiveste para colocar todos estes artigos extremamente úteis cá. Obrigado. Ajudaste imenso.

    Tem um excelente dia.

    Atenciosamente,
    Luciano Pinto

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  35. Boa tarde,
    tenho acompanhado o seu blog, que me tem ajudado imenso.
    Estou aqui com umas duvidas num exercicio que não consigo mesmo resolver…será possivel enviar-lhe por email para me ajudar?

    Cumprimentos

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  36. ola boa tarde eu tenho dificuldades nessas materias de custo, e eu queria que me tirasse as duvidas. A minha maior dificuldade é na interpretaçao do enunciado e aplicar esses tipos de custo

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      1. Ola agradeço pela por visualizar o meu comentario
        Queria uma explicaçao nos sistemas de custeio
        como identificar os seus pressupostos e fazer o calculo

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      2. Olá Geremias,
        os sistemas de custeio têm por base o cálculo dos custos de de produção, logo o cálculo do CIPA. Contudo, de acordo com cada sistema há custos que não são incorporados no produto acabado, mas por serem custos industriais devem constar nas Demonstrações de Resultados numa rubrica denominada CINI (Custos Industriais Não Incorporados). Assim temos:

        Sistema Custeio Total (SCT): todos os custos de produção são considerados do produto e encaminhados até a DR por via do Custo do Produto vendido (CIPV).
        Sistema de Custeio Variável (SCV): apenas considera como custos do produto os custos que variam em função da quantidade Produzida, os restantes custos industriais são custos do período e vão para a DR através da rubrica CINI.
        Sistema de Custeio Racional: considera que os custos industriais fixos devem ser incorporados no produto de acordo com a capacidade utilizada. Isto é, só é incorporado no produto os custos industriais variáveis e os custos industriais fixos na proporção da sua utilização, o restante é considerado CINI.

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  37. Olá Tania será que podias ajudar nas respostas corretas deste exercício, sou novo por aqui e gostei muito das suas explicações acima. Obrigado e continua a ser essa pessoa boa e disponível para ajudar muito de nós.

    1 – O Custo Industrial dos Produtos Acabados (CIPA) apura-se pela expressão:
    a. CIPA=IiPA+CI-IfPA
    b. CIPA=MP+CT
    c. CIPA = IiPA + Custo Primo + GGF – IfPA

    2 – A valorização dos consumos de matérias-primas realiza-se com base, entre outros, nos seguintes critérios:
    a. Custo médio ponderado, FIFO e LIFO
    b. Custo médio ponderado, FIFO e LIFO e custos teóricos
    c. Custo médio ponderado, FIFO e custo específico

    3 – A Demonstração de Resultados por Funções apresenta:
    a. Os resultados com referência às funções principais da empresa, individualizando o resultado
    bruto e o resultado operacional
    b. O resultado Corrente e o Resultado Líquido do Exercício
    c. O Custo Industrial

    4 – O critério do valor de venda reportado ao ponto de separação:
    a. Reparte os custos conjuntos pelos produtos proporcionalmente ao seu valor de venda no
    ponto de separação, isto é, ao valor de venda da produção deduzido dos gastos específicos
    b. Reparte os custos conjuntos pelos produtos proporcionalmente ao valor dos gastos
    específicos
    c. É aconselhável quando surgem subprodutos.

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    1. Olá Leandro,

      posso responder com facilidade a estas 4 questões, mas se eu responder-te as alíneas correctas o que estudaste? Proponho o seguinte, tentas estudar e dar-me a tua opinião e depois eu confirmo-te se estás a pensar correctamente ou não e até te explico porquê e assim aprendes e não esqueces. Boa?

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      1. Boa tarde Tania,
        tentei responder ás questões colocadas pelo Leandro Lopes, mas fiquei com algumas dúvidas.
        porque me parece que nas 4 respostas a alínea correta é a a) será possível?

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      2. Olá Dra. Tânia
        Parabéns pelo site e obrigafa pela ajuda e disponibilidade em todas as questões. Tem sido uma grande ajuda para complementar o meu estudo.

        Tenho uma dúvida na seguinte questão:

        1 – O Custo Industrial dos Produtos Acabados (CIPA) apura-se pela expressão:
        a. CIPA=IiPA+CI-IfPA
        b. CIPA=MP+CT
        c. CIPA = IiPA + Custo Primo + GGF – IfPA

        A resposta mais correcta parece-me ser a b) pois o CIPA é por vezes igual ao CIP. Estarei enganada, será que a c) também se adequa?

        Obrigada
        Cumprimentos,
        Claudia Galvão

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      3. Obrigada Cláudia.

        Esta é uma questão com “rasteira” para pôr os alunos a pensar.

        Ao analisar a questão ficamos com dúvidas na alternativa a e c, mas ambas as fórmulas se referem ao mesmo custo, o CIPV, porque Custo Industrial (CI) = Custo Primo + GGF, e a somar a variação de stock de PA estamos à procura do Produto Vendido e não do Produzido.
        Logo, sobra a única opção plausível: alínea b. Faz sentido? Faz, se não houver variação de stock ou essa variação for nula, o que significa que o CIPA é = ao CIP = MP + Custos de Transformação (CT)

        cumps,
        TS

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      4. Olá Professora Tânia Saraiva!

        Relativamente às questões propostas pelo Leandro, arriscaria na seguinte resolução:

        1) a
        2) a
        3) b
        4) a

        Estarei correta?
        Aguardo ansiosamente a sua resposta.

        Obrigada,
        Flávia Oliveira

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      5. Oi Flávia e Carla,
        em relação à vossa proposta de resolução vamos analisar uma a uma:
        Pergunta 1: resposta B. Por exclusão de partes, dado que as outras 2 alternativas se referem ao cálculo do CIPV.
        Pergunta 2: Resposta C. Com a entrada do SNC deixou de ser aceite a aplicação do LIFO, logo não é um critério actualmente utilizado. Assim, podemos utilizar 4 tipos de critérios de valorização: CMP, FIFO, Custos específico (para produtos com custos muito elevados: ex: produção de diamantes) e Custo Padrão (que está associado ao Controlo Orçamental, consiste em utilizar um custo a priori definido para cada componente de produção).
        Pergunta 3: Resposta a. O objectivo é demonstrar pelas 5 funções da empresa dos diferentes resultados
        Pergunta 4: Resposta a. O VVPS resultado do Valor de Venda deduzido dos respectivos custos específicos de cada produto produzido em conjunto.
        Cumps,
        TS

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      6. Olá!
        já nao me recordo bem,ja estudei ha muitos anos mas penso que são estas: 1.b, 2.a, 3.a, 4.a. Acho que são estas as respostas certas!

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      7. Oi Flávia e Carla,
        em relação à vossa proposta de resolução vamos analisar uma a uma:
        Pergunta 1: resposta B. Por exclusão de partes, dado que as outras 2 alternativas se referem ao cálculo do CIPV.
        Pergunta 2: Resposta C. Com a entrada do SNC deixou de ser aceite a aplicação do LIFO, logo não é um critério actualmente utilizado. Assim, podemos utilizar 4 tipos de critérios de valorização: CMP, FIFO, Custos específico (para produtos com custos muito elevados: ex: produção de diamantes) e Custo Padrão (que está associado ao Controlo Orçamental, consiste em utilizar um custo a priori definido para cada componente de produção).
        Pergunta 3: Resposta a. O objectivo é demonstrar pelas 5 funções da empresa dos diferentes resultados
        Pergunta 4: Resposta a. O VVPS resultado do Valor de Venda deduzido dos respectivos custos específicos de cada produto produzido em conjunto.
        Cumps,
        TS

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  38. OLÁ,

    CONSEGUE AJUDAR ME COM AS SEGUINTES QUESTÕES?

    1 – Unidade de Obra é:
    a. A unidade que exprime o custo de determinada secção;
    b. A unidade de medida que vai ser incorporada nos produtos finais ou em outras secções;
    c. A unidade que permite medir a atividade da secção e serve ao mesmo tempo de unidade de
    imputação aos produtos.

    2 – Os gastos das secções não industriais:
    a. São repartidos pelos produtos e são incluídos na demonstração dos resultados na rubrica
    CIPV;
    b. São repartidos pelos produtos e são incluídos na demonstração dos resultados;
    c. Não são repartidos pelos produtos, mas são incluídos na demonstração dos resultados pelo
    seu total.

    3 – Se a ordem de produção não estiver concluída no final do período:
    a. O valor respetivo será transferido para o armazém de inventários de produtos acabados;
    b. O valor respetivo será transferido para o armazém de inventários de produtos em vias de
    fabrico;
    c. O valor respetivo será repartido pelos outros produtos.

    4 – Cost drivers são:
    a. Coeficientes de imputação dos gastos pelos produtos;
    b. Parâmetros através dos quais são identificados e medidos os recursos necessários à
    execução de uma atividade e na elaboração de um produto ou serviço;
    c. Parâmetros que irão alocar os diversos gastos pelos produtos

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    1. Olá Raposo,

      vamos analisar as questões:
      Na questão 1 a Unidade de Obra é sempre uma medida para conhecer a actividade de cada Secção, logo resposta C.
      Na questão 2 a alínea b) ou c) podem estar correctas. Se são gastos não industriais, significa que não são imputados ao CIPV, contudo são custos do período e devem ser considerados na DRs. Se houver foram de repartir o seu custo pelos diferentes produtos (B) senão serão conduzidos à DR na sua totalidade (C)
      A questão 3 refere-se ao Método Directo de Produção, onde sabemos que se uma OP não está concluída é considerada sempre em Vias de Fabrico e o seu custo acumulado até ao momento transita para Inventários Iniciais no período seguinte, logo B.
      A última questão refere-se ao método ABC, onde a actividade é o centro do modelo e todos os recursos consumidos ou utilizados devem ser alocados a actividades que são desenvolvidas para um determinado objecto de custeio. Para isto funcionar deve existir parâmetros que permitam identificar e medir estas relações, logo resposta B.

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  39. Bom dia Tânia,

    Já tinha agradecido a sua ajuda numa publicação anterior mas de facto tenho de o fazer novamente porque principalmente, ajuda a perceber como resolver as questões para que possamos compreender e executar. Obrigada.

    A minha dúvida prende-se com o seguinte.

    O objectivo é determinar o custo dos serviços prestados por uma determinada empresa, através do Sistema de Custeio Total.

    O que acontece é que todos os exercícios que eu encontro, são em referência a industrias de produção que falam em materiais para produzir aquele produto e por aí fora.

    O que acontece é que à partida este exercício até parece mais simples mas como não tenho uma ordem de ideias pareço uma pescadinha de rabo na boca (passo a expressão) que não desenvolvo.

    Se for possível, gostaria de lhe enviar o enunciado do exercício juntamente com o que já consegui desenvolver, e se pudesse, dizia-me o que me está a faltar.

    Agradeço a atenção

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      1. Olá,

        claro que sim. mas foram dúvidas específicas da SLeão:

        temos de voltar à base do modelo das Secções Homogéneas:

        1. Os Custos Indirectos de Produção são agrupados por Secções de acordo com a sua actividade (que será medida por uma determinada Unidade de Obra (UO)). O que para o cálculo do custo dos produtos/serviços é necessário imputar o custo das secções. Contudo, existem secções Principais (que têm uma relação directa com o Prod. ou Serv.) e secções Auxiliares (que tem uma relação indirecta com os P&S) que garantem serviços que permitem o correcto funcionamento das outras secções e da empresa. Assim, o primeiro passo é imputar os custos das secções auxiliares até as secções principais de acordo com a utilização da sua actividade. Neste caso só uma das secções auxiliares é que trabalha para a outra – Serv. Gerais que tem como UO: serviços prestados proporcionalmente aos custos directos. e a outra secção aux. reparte os seus custos pelos serviços prestados proporcionalmente ao volume de vendas.

        Logo se o objectivo final deste modelo é encaminhar os custos das secções até aos produtos, todo o custo das secções auxiliares tem de ser transferido para as principais.

        Assim: os Serv. Gerais, devem ser repartidos em função do peso dos CDirectos das restantes secções.
        Para repartirem o custo da secção recepção têm de considerar a totalidade de custos desta, ou seja, custos directos + custo que recebeu da secção serv. gerais e depois sim repartir pelas secções principais em função do volume de vendas.

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  40. Olá estou com muitas duvidas num exercício, sobre sistema de custeio total de uma empresa,poderia lhe enviar o exercício para seu email para me poder ajudar.
    Cumprimentos

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  41. Olá enviei a resolução do exercício para o seu email,poderia dar a sua opinião e identificar se existe erros na resolução e o que devo corrigir?
    Cumprimentos.

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  42. outra questão, estive a ler as perguntas aqui no blog e achei interessante, e nesta questão entendi que b/c ambas estão corretas mas de uma forma geral qual a que considere a mais correta ou verdadeira?como se tivesse que responder num exame, qual das ambas responderia.
    2 – Os gastos das secções não industriais:
    a. São repartidos pelos produtos e são incluídos na demonstração dos resultados na rubrica
    CIPV;
    b. São repartidos pelos produtos e são incluídos na demonstração dos resultados;
    c. Não são repartidos pelos produtos, mas são incluídos na demonstração dos resultados pelo
    seu total.
    Cumps

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    1. Qualquer custo numa organização pode ser repartido pelo objecto de custeio, isto porque quando uma empresa trabalha por centros de custos consegue identificar e calcular os custos associados a cada centro e cada centro deve ter um critério de repartição dos custos aos objectos de custeio. Contudo, por vezes há custos que não se conseguem repartir os denominados Gastos Comuns que serão todos colocados numa conta e depois repartidos pelos objectos de custeio, através de um critério válido. Logo apesar da resposta C não estar errada, a mais correcta será a alínea B.

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  43. Boa tarde Prof. Tânia,

    Relativamente à contabilidade analítica surge-me a duvida em como classificar na DM um gasto relativo a uma despesa com a reparação de uma viatura utilizada na prestação de serviços de uma empresa. Sendo que viatura poderá ser fundamental para a prestação destes serviços, fico inclinado para gastos de produção, mas sendo uma reparação fico em dúvida se serão gastos administrativos.
    Desde já grato pela disponibilidade.

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  44. Bom dia, chamo-me Ana e tenho sérias dificuldades em perceber como classifico o tipo de gastos para a construção de uma DR por funções. Nunca escolho bem se é gasto de produção, distribuição, administrativo ou custo das vendas…..podem por favor ajudar-me? é que nunca acerto:(

    muito obrigada,

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    1. Olá Ana,

      nem sempre é fácil porque o custo em análise pode ser pelas suas próprias características classificado de formas diferentes. O exemplo que costumo dar em aula é o custo de embalagem, que se for essencial para o produto ficar concluído/acabado deve ser considerado como custo produto se não deverá ser considerado custo comercial/distribuição.

      Só há 5 funções: aprovisionamento; produção; distribuição/comercial; administrativa e financeira.

      Agora a classificação depende muito do tipo de negócio da empresa e da sua organização. Se tiver um caso de estudo podemos analisar em conjunto, envie um email.

      Cumprimentos,
      Tânia

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    1. Olá Anderson,

      deve aplicar a fórmula de produção, que será quanto é que eu tenho de produzir sabendo que tenho em armazém do período anterior (estoque inicial) 325 e que para assegurar as vendas e o estoque final devo ter de produzir: PA = -Ei + V + Ef. Aguardo a sua resposta!
      Cumps,
      Tânia Saraiva

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  45. Bom dia, Gostaria de saber como determinar a diferença de imputação a partir do mapa de repartição dos encargos fixos com coeficiente de imputação diferenciado. Ainda o que significa a diferença de imputação negativa?

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    1. Olá Domingos,

      as diferenças de imputação ocorrem normalmente pela utilização de taxas teóricas versus reais, logo dá lugar a diferenças no final do período após apurar o resultado da empresa. Uma imputação negativa ou positiva significa que há diferenças nos valores teóricos face aos reais, por exemplo a empresa imputou os custos da Mão-de-Obra a taxa de 30%, no final do período verificou-se que a taxa era 32,5%, logo na DR deve haver lugar a ajustamento de imputação que neste caso será negativa.
      Cumprimentos,
      Tânia Saraiva

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      1. Ola Tania,
        Se o resultado da imputação dos encargos fixos for negativo o que isto representa para empresa na determinação do resultado analítico?

        Cumprimentos,
        Domingos

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  46. Olá. Sou estudante no curso de gestão e na cadeira de Contabilidade de Gestão e tenho este exercício a resolver:

    “Explique o significado do conceito de encargos sociais teóricos, demonstrando a utilidade da sua incorporação no processo de determinação do custo de um produto.
    Justifique Adequadamente”

    Tenho que dizer que os encargos sociais são pagamentos á segurança social, subsídios de férias/natal (e mais o quê?) e que fazem parte do calculo do custo de um produto atravez dos custos indiretos, certo?

    Obrigado
    José Marques

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    1. Olá José,
      não é bem isso, a ideia é demonstrar que no cálculo do custo de produção se consideram os custos sociais de trabalho a uma taxa teórica e depois no final do período se irá efectuar uma análise entre os custos reais e os imputados “teóricos”. se houver diferenças serão apuradas na DRs.

      o facto de ser teóricos é só para facilitar a imputação desses custos aos produtos cujo o custo de produção se pretende conhecer, não precisa explicar quais são os custos incluídos nos CSociais.

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  47. ola sou estudante do curso de gestão e tenho um exercicio de contabilidade que nao estou a perceber, help!por isso primeiramente

    – Uma determinada empresa do ramo da metalomecanica contrata encomendas com os clientes a que faz corresponder internamente uma ordem de fabrico. num determinado periodo a empresa lançou em fabrico as ordens nº 122,123,124 e a ultima nao foi concluida no exercicio.

    do periodo anterior haviam transitado as ordens de fabrico nº 120 e 121 com os custos incorporados de 8230$ e 10330$, respectivamente, nao tendo a ultima sido terminada. durante o periodo foram incorporados a estas duas encomendas custos de producao de 1570$ e 4490$, respectivamente.

    sabendo que os custos de producao apurados no periodo das ordens de fabrico nº 122,123,124 foram de 7600$, 12600$ e 2380$, respectivamente.

    elabore o mapa de controle das encomendas, considerando que em relacao aos custos de producao do periodo: 20% sao custos materiais e 80% custos de transformacao.

    agradeço se alguem ajudar a responder.

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    1. Olá Tamyres,

      o mapa de controlo das encomendas não é mais do que registar os custos associados à ordem de fabrico em causa. é composto por:
      Nº ordem | Custos mês (MP consumida + MOD + GGF) | Custos transitados (custos de produção referentes ao período anterior) | Ordem Concluída (se a ordem de fabrico está terminada e os produtos vão para armazém de PA) ou Ordem em Curso (quando a OF ainda não está concluída)
      Ex, OF nº122:

      122| C.Produção: 7600 dos quais 20% são MP e 80% são CT(MOD+GGF)| não há PVF inicial porque esta ordem iniciou no período em análise e e foi concluída logo o seu custo deve vir como Concluída 7.600€

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  48. Olá tânia!
    Tenho umas dúvidas na classificação de alguns setores na demonstração de resultados por funções.
    Tenho um exercício que tem os custos divididos por centro de custos e não sei como classifica-los: gastos setor compras matéria prima , gastos com a frota, gastos com o setor que trata da exportação. Em que categoria da demostração de resultados por funções os aloco? Custos industriais ? Custos Administrativos? Custo distribuição ? Custos Financeiros ?

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    1. Olá Vera,

      tenho de ver o exercício completo para te ajudar (envia-me por email) mas de acordo com a informação disponibilizada posso dizer-te que deves classificar de acordo com a função de cada custo, isto é:
      existem 5 funções: Produção; Armazenamento; Distribuição ou Comercial; Administrativa e Financeira
      Gastos com MP são sempre alocadas à produção e/ou armazenamento;
      Gastos com frota (é necessário verificar se são da área comercial e neste caso serão gastos de distribuição);
      gastos com sector exportação: deve ser entendido como área comercial (responsável pelas vendas) logo gasto comercial;

      Mas tudo depende do enquadramento da empresa, não há respostas fechadas um gasto de produção numa empresa, pode ser um gasto comercial noutra.

      Espero ter ajudado.
      Tânia Saraiva

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      1. Boa noite,

        Preciso de um bom tema para a monografia na área de Finanças. Respeitosamente,Domingos

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      2. Olá Domingos,

        A área de Finanças é muito abrangente e foge à contabilidade de gestão. Deve fazer pesquisas com palavras-chave e procurar ideias em trabalhos anteriores de faculdades de referencia para sua orientação.

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  49. Eu sou Bacharel em Contabilidade e Finanças, Vivo no Sul de Angola(na Provincia do Cunene) Tenho dificuldades em encontrar o livro correcto que devo abrir para o controlo de Custos de Gasóleo diário para a minha empresa. Por favor tipo de negócio é agricultura. Investimento em grande volume de valores monetário e tem custos muitos elevados para ser controlado diariamente pelo controlo de Custos da empresa.

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    1. Olá António,
      aconselho a leitura do livro Contabilidade de Gestão: Estratégia de Custos e de Resultados. E há uma versão de casos práticos, nenhum se aplica ao petróleo directamente, mas pode tirar ideias. Contudo, como deve calcular um livro não tem as respostas todas, o melhor é pedir ajuda a um professor que o oriente.
      Cumprimentos
      Tânia Saraiva

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  50. agradeço…o…pensamento….inteligente…de…..todos……..mas….gostava…..de….um….esclarecimento….pratico……dos…custos…por…via…de….fabrico…o…final…e…o….inicial

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  51. Qual a decisão a tomar relativamente à proposta de exportação para Angola,
    pressupondo que os valores de PVF apenas incluem custos fixos? Indique os cálculos
    que efetuou, para poder responder a esta questão. Se a proposta de compra tivesse sido
    de 75 ton, a decisão seria a mesma? Que outros fatores são relevantes para a tomada
    de decisão?

    Como consigo resolver este exercício? Se quiser posso enviar o enunciado por e-mail

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    1. Olá Martim,

      terei todo o gosto em ajudá-lo, mas terá de me enviar a informação por email e a sua tentativa de resolução para o orientar.

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      1. Olá Tânia, acompanho o seu blog há já algum tempo e tenho uma duvida num exercício de avaliação que tenho de entregar até dia 13 de Março, Será que me podia ajudar? Posso enviar por email a dúvida?
        Obrigado

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      2. Olá Luís, desculpa estive fora do país e sem acesso ao blog. Tenho pena de não ter ajudado, espero que tenha corrido tudo bem. Qualquer outra dúvida contacta-me por email.

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  52. Boa tarde. Se tiver as informações de custos totais administrativos com a gestão do projeto e custos de administração/ gestão geral de uma outra empresa associada, ambas entram para o cálculo do Custo Industrial de Produção?

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    1. Olá Sofia,

      se são custos administrativos, não deveriam ser considerados para o custos industrial de produção, só os custos com o(s) projecto(s) é que entram para o cálculo.

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  53. ola ts gostei das dicas todas eu ainda estou no inicio da cont. industrial acredito que mais para frente trarei muitas duvidas.meves

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    1. Ola Meves, os gastos gerais de fabrico são um conceito que abrange os custos indirectos de produção numa fábrica, por exemplo, renda da fabrica, depreciações maquinas, FSE, custo da mão-de-obra indirecta, custo de materiais diversos, etc.

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    2. Olá Meves,

      Gastos Gerias de fabrico são gastos relacionados com a transformação da matéria-prima em produtos acabados. Os mais comuns são: FSE, rendas da fabrica, Mão-de-Obra Indirecta, depreciações das maquinas da fabrica, etc.

      Cumprimentos,
      Tânia Saraiva

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    1. Olá Gil,

      não entendo a sua questão. Preciso que seja mais específico ou que me envie um email com mais detalhe para o conseguir ajudar. Que tipo de subsídios? o que considera encargos? quais? etc….
      Cumprimentos
      Tânia Saraiva

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  54. Boa tarde Tania,

    Desde já queria agradecer-lhe o material disponibilizado pois permitiu-me entender muito melhor alguns conceitos no entanto vinha pedir-lhe também ajuda.
    Não sei se tem algum artigo sobre isto no entanto não encontrei: a distinção entre gastos de distribuição e administrativos. Existem exemplos em que para mim fica bastante claro a que classe pertence mas outros não. Por exemplo no caso de energia e água utlizados num escritório ou dos salários dos vendedores (apesar de saber que as comissões são gastos de distribuição não tenho a certeza se os salários serão)

    Cumprimentos,
    Leonor Gomes

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    1. Olá Leonor,

      os custos podem ser imputados a qualquer função (administrativa, distribuição, industrial e/ou financeira). A diferença para o seu apuramento passa pela informação: quem consumiu/utilizou esse recurso. Ora como referes e bem, se diz especificamente salários dos vendedores devem ser alocados aos custos de distribuição. Já os FSE (energia e agua) de escritório supostamente se não houver indicação contrária, quando refere de escritório atribui-se aos custos administrativos.

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  55. Bom dia Tania,

    Estou com dúvidas em relação a como responder, teoricamente, a estas três questões: Agradecia que me conseguisse ajudar

    1- Recorrendo aos conceitos que integram o programa da Unidade Curricular, Contabilidade de Gestão I, comente a seguinte frase:
    “Comparativamente com a produção simples (produção de um só produto), a produção múltipla implica maior complexidade na construção de informação de apoio à decisão dos gestores”

    2- Comente a seguinte frase (aproximadamente 10 linhas):
    “ O método direto aplica-se quando o regime de fabrico das empresas é caracterizado por produção uniforme ou pouco diversificada”

    3- Comente a seguinte frase (aproximadamente 10 linhas):
    “Nas emp. industriais, a determinação do resultado contabilistico pela Demonstração de Resultados por natureza, não incorpora o custo das vendas e dispensa o cálculo do custo de produção”

    Obrigada.

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    1. Olá Joana,

      São perguntas bem interessantes que deverá pesquisar bibliografia e tentar enquadra na área:

      Deixo aqui linhas de orientação para se organizar:
      pergunta 1) A produção simples de 1 unico produto facilita imenso a análise de custos dos produtos, uma vez que qualquer custo será para o processo de produção desse produto. Enquanto na produção conjunta é necessário a sua repartição por diversos produtos. E sabendo que a componenente de custos indiretos tem vindo a aumentar nas empresas, dificulta todo o seu processo de repartição. Assim é fundamental compreender quais os vários métodos para repartição, desenvolver a partir daqui;

      Pergunta 2) O método direto é exatamente aplicado ao inverso desse tipo de regime. COm certeza que o seu professor lhe deu as diferenças entre os 2 métodos de regimes de fabrico: Direto e Indireto. O Direto é o método utilizado exatemente em produção por encomenda, diversificada e normalmente de acordo com as exigências/necessidades dos clientes. Desenvolver a partir daqui.

      Pergunta 3) A afirmação é falsa. A DR por natureza inclui todos os custos como a DR por funções. Na verdade, devem chegar aos mesmos resultados porque caso contrário houve aplicação de critérios diferentes. A diferença é que na DR por funções há separação dos custos industriais que fica mais evidente o custo de produção de cada unidade vendida. Mas para se apurar os custos na DR por natureza, também é necessário apurar os custos de produção (soma dos custos das componentes: MP consumida, MOD, GGF) de forma a chegar aos custos das vendas. Desenvolver a partir daqui e se ajudar apresenta as 2 DR para comparares.
      Espero que ajude

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    1. Ola Margarida,
      O custo primo referem-se as componentes de produção MP e mão-de-obra direta. Se pedem apenas para o PRoduto Acabado, então temos de juntar a variação de produção em vias de fabrico: Ei PVF + MP + MOD – Ef PVF.

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  56. Boa tarde Tânia, gostaria de solicitar a sua ajuda para resolver o seguinte exercício, se for possível:

    Surgiu a oportunidade de a empresa lançar um novo produto com especificações diferenciadas, ajude os responsáveis a tomar a decisão relativamente à
    possibilidade de aceitar esta nova oportunidade de negócio.

    Considere os seguintes dados:
    – Quantidade vendida prevista do novo produto: 15.000 unidades
    – Gastos não-industriais fixos específicos da nova encomenda (não serão incorridos os habituais gastos de distribuição variáveis, nem gastos administrativos variáveis): 13.500€
    – Custo variável industrial unitário da nova encomenda: 5€/unidade
    – Preço de venda do novo produto: 5,60€/unidade
    – A empresa tem capacidade instalada disponível para produzir as quantidades necessárias do novo produto.

    Obrigada.

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  57. Eu gostaria de saber o que variação dos pvf, ou seja, variação dos produtos acabados…
    Consabe-se que para calcular é preciso agrupar os seguintes elementos:
    CIPA = MPC+MOD+GGF+EIPVF+EFIVF
    Mas eu vi um professor que mesmo tendo as existências iniciais e finais de produtos em vias de fabrico, ele fez a subtração dos mesmos, e a diferença ele chamou de variação de produtos em vias de fabrico…utilizando-o consequentemente para o cálculo do CIPA, ficando assim:
    CIPA= MPC+ MOD+GGF+ VARIAÇÃO DOS PVF…
    E fiquei muito confuso, por isso , gostaria de saber antes oque precisamente variação dos pvf, e se podemos claramente calcular o CIPA dessa forma, tal como ele fez…obgd pela att, espero realmente que me ajudem por favor🙏🏻💚

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    1. Olá,

      super fácil! A ideia é pensares em partes da produção. Costumo dar o exemplo de fazer um pão-de-ló.
      Matérias-primas: ovos, farinha e açúcar
      MOD: cozinheira e assistente de cozinha
      GGF: depreciações do forno e batedeira, acessórios cozinha, eletricidade, água, renda cozinha, etc.

      Se estivéssemos a jogar ao jogo do stop e disséssemos na cozinha par pararem num último dia do mês em análise o que iriámos ver?

      Exemplo: 4 bolos no forno por cozer, 6 massas de bolo prontas a entrar e farinha, ovos e açúcar ainda não usados. A este conjunto de coisas denominamos de Produtos em Vias de fabrico porque ainda nao estão prontos para vende ao cliente, logo devem ser deduzidos aos custos do produto se quisermos apenas apurar o custo do produto ACABADO.

      Logo, se no início do mês haviam 3 massas prontas para ir ao forno (são Ei PVF), durante o mês concluímos 40 bolos e no final do mês haviam mais 4 massas não cozinhadas (Ef PVF). Assim, para termos as fórmulas:

      CIP = MP + MOD + GGF = total da farinha, ovos e açúcar consumido + Horas MOD + GGF usados
      CIPA = Ei PVF + CIP – Ef PVF = as 3 massas que foram ao forno + CIP – 4 massas que não entraram no forno no mês em análise.

      Espero ter ajudado.
      TS

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    1. Olá Jane,

      Está aqui uma confusão enorme nos conceitos 🙂

      A Demonstração de Resultados não altera com o uso de critérios valorimétricos de Inventários. O que altera é a linha do cálculo do Custo Industrial do Produto Vendido (CIPV).

      Se aplicarmos o Critério valorimétrico Custo Médio Ponderado (CMP) o que diz a regra é que todo o Inventário à saída do armazém é valorizado a um custo médio ponderado.
      Fórmula CMP = [Qtd Inventario Inicial (II) x c.unit do II + Qtd Produto Acabado (PA) x CIPA unit] / [Qtd II + Qtd PA] = cmp
      Logo o cálculo do CIPV equivale a = Qtd Vendida x cmp

      Se usarmos o FIFO (first-in first-out) primeiro valorizamos as saídas, pelo custo do Inventário mais antigo e só depois da produção mais recente.
      Fórmula FIFO = Qtd Inventário Inicial x c.unit do II + (Qtd Vendas – Qtd II) x CIPA Unit

      NOTA: CIPA = custo industrial do produto acabado

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